Matéria-Prima

Nascemos dentro de um contexto de incentivo a uma nova alternativa de cultivo rentável para os produtores rurais capixabas – o cultivo de palmáceas. Com esse incentivo, foi possível retomar a cadeia produtiva de palmáceas a partir de 1999.

Para uma cadeia produtiva ser considerada sólida, é preciso estabelecer uma destinação para a produção, capaz de absorver o que é produzido. Uma empresa de fabricação de conserva que beneficiasse e comercializasse os produtos oriundos desse cultivo é uma alternativa de destinação possível.

Por esse motivo que desde a fundação da nossa empresa, nosso objetivo é ser alternativa viável de renda para os produtores rurais da região de Venda Nova do Imigrante e do Estado do Espírito Santo, que agora têm onde destinar sua produção de palmito cultivado. Nós queremos estabelecer parcerias de fornecimento com os produtores para podermos crescer juntos gradativamente e alcançar novos mercados, sempre levantando a bandeira da qualidade e do produto capixaba!

Quer investir no cultivo? Veja abaixo algumas características e vantagens do principal cultivo de palmácea destinada a produção de palmito em conserva:

Vantagens Palmito Pupunha

Características predominantes: tonalidade amarelada, menor acidez, mais versátil (variedade de cortes devido o aproveitamento da base do palmito e a não oxidação) e sustentável. Espécie é originária da região amazônica e por isso exótica na região da mata atlântica bem como no estado do Espírito Santo.

Na região de origem a palmeira de pupunha era encontrada principalmente com espinhos, o que dificulta seu manejo. Com o passar do tempo as sementes estão sendo selecionadas e hoje a maioria das mudas comercializadas não têm espinhos.
As principais vantagens para o plantio da pupunha, visando à produção de conserva, são:

a) precocidade: o primeiro corte ocorre entre 18 e 24 meses após o plantio no campo;

b) perfilhamento: a pupunha apresenta brotações de novas plantas, os perfilhos, junto à planta mãe, permitindo que se possa repetir os cortes nos anos seguintes, sem necessidade de replantio da área;

c) qualidade do palmito: o palmito de pupunha tem um comprimento ao redor de 60 cm e diâmetro de 1,5 – 4 cm e é muito macio e saboroso, não tendo problemas de aceitação pelo mercado;

d) lucratividade: adequadamente plantado e cultivado, um hectare formado produz entre 4.000 a 12.000 hastes de palmito por ano, dependendo do número de perfilhos que existe após o corte da planta mãe e do diâmetro do palmito que se quer produzir;

e) segurança para o produtor: O palmito não tem época de colheita determinada. Ou seja, o agricultor pode “deixá-lo no pé”, podendo realizar sua venda quando achar necessário. Ele não é como as hortaliças e frutas em geral, que quando maduras precisam ser colhidas e rapidamente consumidas, gerando grande oscilação em seu preço de compra.

f) vantagens ecológicas: a pupunha deve ser produzida em cultura a pleno sol, em áreas agrícolas tradicionais, de forma que se possa produzir palmito de excelente qualidade sem nenhum dano às nossas florestas nativas. Essa é uma característica de grande apelo comercial, sobretudo para exportação do palmito como um produto ecológico e sustentável.

Vantagens – Consumo Palmito Real

Características predominantes: textura extremamente macia, sabor brando e delicado (entre o doce e o ácido), cor branca, além de várias vitaminas e minerais. Parecido com o palmito açaí e o juçara.

A palmeira real é originalmente da Austrália e por esse motivo exótica no Brasil. De fácil adaptação, é tipicamente rústica e mais resistente no período de plantio. Foi introduzida no Espírito Santo por ter características semelhantes à palmeira Juçara, nativa da mata atlântica e hoje com extração proibida, se colocando como uma alternativa à produção de conservas de palmito, com a vantagem de ter desenvolvimento relativamente mais rápido que a Juçara, porém mais lento quando comparada às novas espécies de palmáceas, como o pupunha.

a) Corte: depende do manejo, mas em geral varia de 2 a 4 anos após o plantio.

b) Qualidade do palmito: por se assemelhar em gosto ao juçara, tem boa aceitação no mercado consumidor.

c) Plantio: boa adaptação ao clima do Espírito Santo. Contudo é preciso escolher a área mais adequada e o manejo correto para ter rentabilidade.

Entre seus inúmeros benefícios, destacamos:

• O alto teor de fibras;

• O baixo teor de açúcares e gordura;

• A presença de minerais como Potássio, Cálcio, Fósforo e Sódio;

• A presença de vitaminas essenciais ao nosso organismo, como as Vitaminas B1, B2 e C.

d) lucratividade: adequadamente plantado e cultivado, um hectare formado produz entre 4.000 a 12.000 hastes de palmito por ano, dependendo do número de perfilhos que existe após o corte da planta mãe e do diâmetro do palmito que se quer produzir;

e) segurança para o produtor: O palmito não tem época de colheita determinada. Ou seja, o agricultor pode “deixá-lo no pé”, podendo realizar sua venda quando achar necessário. Ele não é como as hortaliças e frutas em geral, que quando maduras precisam ser colhidas e rapidamente consumidas, gerando grande oscilação em seu preço de compra.

f) vantagens ecológicas: a pupunha deve ser produzida em cultura a pleno sol, em áreas agrícolas tradicionais, de forma que se possa produzir palmito de excelente qualidade sem nenhum dano às nossas florestas nativas. Essa é uma característica de grande apelo comercial, sobretudo para exportação do palmito como um produto ecológico e sustentável.